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    Imagine os reflexos dourados do Rio Tejo, um café partilhado num terraço de Lisboa e aquela luz suave que acompanha os seus dias. Para muitos franceses, este sonho tem um nome: viver em Portugal.

    Todos os anos, milhares de expatriados, aposentados, teletrabalhadores ou famílias, escolhem este país atraídos pela sua vida tranquila, seu clima e o calor de seus habitantes. Por trás da imagem idílica, Portugal tem também as suas realidades: passos às vezes longos, salários modestos, disparidades regionais. É essa mistura de charme e desafios que o torna um lugar único, onde a simplicidade do cotidiano se combina com uma arte de viver autêntica.

    Neste guia, irá primeiro descobrir as principais vantagens da vida em Portugal, depois as cidades onde é bom instalar-se e finalmente os passos essenciais para uma instalação bem sucedida. Um panorama completo para compreender o que significa realmente expatriar-se em Portugal em 2025.

    Sumário
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      Os benefícios da vida em Portugal

      É difícil não ser seduzido por Portugal. Muitos caem no seu encanto pelo clima, a luz, a simpatia e o ritmo tranquilo do dia-a-dia. Mas além da emoção, o país oferece vantagens concretas que explicam seu sucesso entre os expatriados.

      Um clima ameno que muda a vida

      Com mais de 300 dias de sol por ano, invernos temperados e verões luminosos, o clima português oferece um conforto inigualável. Em Lisboa, aproveita-se de um almoço no terraço já no mês de fevereiro. E no Porto, a névoa matinal dá rapidamente lugar a um céu limpo. Este clima afeta tudo: a moral, os hábitos e a relação com o tempo. Os portugueses vivem ao ar livre, deslocam-se a pé, aproveitam os mercados e as praias durante todo o ano. Não é apenas um bom tempo, mas uma verdadeira filosofia de vida.

      Um custo de vida ainda acessível

      Mesmo que os preços aumentem, viver em Portugal continua a ser mais acessível do que na maioria das capitais europeias. De acordo com os dados de 2025, a vida é, em média, 25-30% mais barata do que em Paris ou Londres. Um almoço custa uma dúzia de euros, um café um euro, um bilhete de metro menos de dois euros. As rendas permanecem acessíveis fora do centro da cidade: viver em Lisboa custa cerca de 30% menos que em Paris.
      Para entender melhor o que isso representa no dia-a-dia, aqui estão algumas referências concretas sobre o custo médio de vida em Portugal em 2025. Estas estimativas, baseadas nas principais despesas correntes, permitem avaliar concretamente o poder de compra no local.
      Custo de vida médio em Portugal (2025)
      rubrica de despesa Média nacional (€) Lisboa (€) Porto (€) Comentários
      Aluguer T2 (fora do centro) Cerca de 850€ / mês 1 400 - 1 600 € 1 000 - 1 200 € Rendas mais baixas nas cidades médias (Setubal, Braga, Viana do Castelo)
      Seguro de saúde privado 40 - 80€ / mês 40 - 80€ 40 - 80€ Oferta variada segundo as clínicas e garantias: bom complemento ao sistema público (SNS).
      Internet de alta velocidade 25 - 40€ / mês 25 - 40€ 25 - 40€ Conexão rápida (160 Mb/s em média) e muito confiável em todo o território.
      Salário médio líquido 1 250 € / mês - - O salário mínimo é de cerca de 820 € líquidos, em alta desde 2024.
      Refeição no restaurante 10 - 12€ 13 - 15 € 11 - 13 € Cozinha local acessível, especialmente fora das áreas turísticas.
      Transportes públicos 35 - 45 € / mês 45 - 50 € 40 - 45 € Rede densa em Lisboa e no Porto, assinaturas mensais atraentes.
      Estes indicadores confirmam que, apesar do aumento dos preços nas grandes cidades, Portugal continua a ser um dos países mais acessíveis da Europa Ocidental, com um equilíbrio invejável entre custo de vida e qualidade de vida.

      Uma tributação favorável aos novos residentes

      O regime do Residente Não Habitual (RNH) é um dos grandes trunfos do país. Permite que os novos residentes beneficiem de uma tributação reduzida sobre certos rendimentos portugueses e estrangeiros durante dez anos. Embora as regras tenham evoluído desde 2024, o regime continua a ser atrativo para os trabalhadores qualificados e os pensionistas europeus. O sistema fiscal português é claro e relativamente flexível, sobretudo com a ajuda de um contabilista local. Esta estabilidade fiscal contribuiu significativamente para atrair novos habitantes e investidores na última década.

      Um sistema de saúde confiável e acessível

      O Serviço Nacional de Saúde (SNS), sistema público português, garante um bom nível de cuidados a baixo custo. Os prazos podem ser longos em algumas regiões, mas a qualidade médica é reconhecida. O sector privado, muito desenvolvido, permite um acesso rápido aos especialistas, a preços muito mais baixos do que os praticados noutros países europeus. Os seguros de saúde privados custam entre 40 e 80 € por mês em média, o que torna o sistema misto particularmente eficaz e acessível para expatriados. Portugal está entre os melhores países europeus em qualidade de cuidados e satisfação dos pacientes.

      Um país seguro, confiável e acolhedor

      Portugal é um dos países mais seguros do mundo, classificado regularmente no top 10 do Global Peace Index. A estabilidade política, a qualidade das instituições e a pertença à União Europeia reforçam a confiança dos investidores e das famílias.

      A simpatia portuguesa é uma das primeiras coisas que os recém-chegados notam. Os habitantes são discretos mas benevolentes, apegados à sua cultura sem serem fechados no estrangeiro. Mesmo sem falar português, é fácil se sentir bem-vindo em cafés, mercados ou lojas de bairro.

      A vida cotidiana é marcada por rituais simples: um café compartilhado, um passeio à beira-mar, um jantar em família. O país valoriza a tranquilidade, a modéstia e o respeito mútuo – qualidades que favorecem uma integração natural.

      Infraestruturas modernas e um país conectado

      Portugal é um país pequeno, mas notavelmente bem organizado. As estradas e auto-estradas são modernas, os comboios rápidos ligam Lisboa ao Porto em menos de três horas e as ligações aéreas permitem chegar à maioria das capitais europeias sem escalas. Para os trabalhadores remotos, a ligação à Internet é excelente: a velocidade média atinge 160 Mb/s de acordo com Ookla em 2024. O país criou um visto específico para os nômades digitais, prova da sua vontade de atrair novos perfis ativos e internacionais. Viver em Portugal é escolher um estilo de vida mais simples, saudável e ensolarado. Um clima agradável, um custo de vida ainda razoável, uma tributação favorável e uma recepção calorosa fazem do país um destino ideal para aqueles que procuram abrandar o ritmo sem renunciar à qualidade. Resta saber onde se instalar para desfrutar plenamente desta doçura portuguesa. Cada região tem o seu carácter, a sua atmosfera e o seu ritmo. Vamos descobrir juntos quais são as melhores cidades para se instalar em Portugal, de acordo com o seu perfil e prioridades.

      As melhores cidades para se instalar em Portugal

      Cada região de Portugal tem a sua própria identidade, ritmo e charme. Grande cidade animada, atmosfera familiar, proximidade do mar ou tranquilidade do interior. Portugal oferece uma variedade de ambientes de vida.

      Lisboa, uma capital entre tradição e modernidade

      Lisboa atrai pela sua energia e luz. É a cidade mais cosmopolita do país, onde se misturam empresários, artistas, estudantes e expatriados de todo o mundo. Há muitas oportunidades profissionais, uma densa oferta cultural e uma gastronomia variada. As suas colinas, os seus miradouros e as suas ruas cheias de charme conferem à capital um carácter único. Bairros como Graça, Campo de Ourique ou Alcântara ainda oferecem um bom equilíbrio entre autenticidade e conforto. O outro lado da moeda continua sendo o preço do imóvel: os aluguéis muitas vezes excedem 1.300 € para um apartamento de 60 m 2, e a demanda excede em muito a oferta. Mas Lisboa mantém um trunfo essencial: vive-se intensamente, sem nunca estar longe do mar, da natureza e do sol. E se encontrar alojamento num bairro trendy de Lisboa (como o Príncipe Real, Santos ou Alfama) pode ser um desafio, sobretudo para as famílias, existem alternativas. Montijo, Almada, Barreiro ou Odivelas oferecem mais espaço e conforto por menos.

      Porto, autenticidade e doçura do Norte

      Segunda cidade do país, o Porto seduz pela sua atmosfera mais calma e pelo seu charme atemporal. Aninhada ao longo do Douro, combina arquitectura histórica, cultura viva e qualidade de vida. Menos turística que Lisboa, permanece muito dinâmica, nomeadamente nas áreas da tecnologia, da educação e do design. Os aluguéis são cerca de 20 a 30% mais baratos do que na capital, tornando-o uma ótima opção para trabalhadores remotos e famílias. Os habitantes do Porto, orgulhosos e acolhedores, mantêm um forte espírito comunitário. É uma cidade onde se toma tempo para viver, sem renunciar às vantagens de um grande centro urbano.

      Braga, calma e modernidade

      Situada a 45 minutos do Porto, Braga é uma das cidades mais agradáveis para as famílias. O seu custo de vida é muito inferior ao de Lisboa, e a sua população jovem faz dela um lugar vivo e voltado para o futuro. Braga é um polo tecnológico em pleno crescimento, com um bom equilíbrio entre dinamismo económico e qualidade de vida. Há acomodações espaçosas a preços razoáveis (cerca de 700 € para um T2), escolas modernas e um ambiente verde. É uma cidade ideal para aqueles que procuram a serenidade, sem se afastar dos principais eixos.

      Coimbra, entre história e alegria de viver

      Antiga capital de Portugal, Coimbra é antes de tudo uma cidade universitária. Conserva um património histórico notável e um ambiente tranquilo, marcado pela presença de estudantes vindos de todo o mundo. Mais barato que Lisboa ou Porto, Coimbra seduz pela sua dimensão humana e qualidade de vida. Os cafés, os jardins e as margens do rio Mondego dão à cidade um charme simples e cativante. É uma excelente opção para famílias ou aposentados que desejam viver em um ambiente autêntico e amigável.

      Faro e o Algarve - o sul, entre mar e luz

      No sul do país, a região do Algarve oferece um clima excepcional e uma qualidade de vida inigualável. Faro, a sua capital, alia modernidade, segurança e proximidade imediata do mar. A região atrai aposentados estrangeiros há muito tempo, mas também famílias em busca de um ambiente tranquilo. As paisagens costeiras, as imensas praias e o clima ameno fazem do Algarve um destino de vida privilegiado. Os preços são razoáveis fora das áreas ultra-turísticas, e a vida diária é marcada pelo mar e sol.

      Montijo, a nova porta de Lisboa

      Situada na margem sul do rio Tejo, em frente a Lisboa, Montijo atrai cada vez mais novos habitantes. Graças à ponte Vasco da Gama, oferece acesso direto à capital em menos de 30 minutos, mantendo uma atmosfera residencial e tranquila. O custo da habitação é significativamente mais acessível do que no centro de Lisboa, e os novos programas imobiliários multiplicam-se. Montijo seduz as famílias e os ativos que desejam aproveitar a proximidade da capital sem sofrer os inconvenientes: tráfego denso, rendas altas ou ruído permanente. Esta cidade ilustra perfeitamente a evolução da região de Lisboa, onde novos bairros modernos emergem num ambiente natural preservado. Escolher onde viver em Portugal é, antes de tudo, escolher um ritmo de vida.
      Cada destino oferece um rosto diferente de Portugal, mas todas partilham uma mesma arte de viver: a do tempo reencontrado, do sol e da simplicidade. Antes de fazer as malas, é melhor conhecer os inconvenientes e desafios do dia-a-dia.

      Algumas desvantagens da vida em Portugal

      Instalar-se em Portugal é muitas vezes um sonho que se torna realidade. Mas como qualquer projeto de expatriação, ele é acompanhado por desafios a serem antecipados para evitar surpresas desagradáveis.

      Salários baixos e aumento do custo de vida

      Portugal continua a ser um dos países da Europa Ocidental com os salários mais baixos. Em 2025, o salário médio ronda os 1 250 € líquidos, enquanto que o salário mínimo é fixado em 820 € líquidos por mês. Ao mesmo tempo, o custo de vida aumentou consideravelmente, especialmente em Lisboa e no Porto. As rendas e os imóveis alcançam por vezes níveis comparáveis aos das grandes cidades francesas, sem que as receitas locais acompanhem a mesma evolução.
      Para melhor situar o orçamento habitacional em Portugal, eis algumas referências concretas sobre as rendas médias observadas em 2025 nas principais cidades do país. Estes números dão uma ideia realista do custo de vida para as famílias e os expatriados.
      Exemplos de aluguel médio (2025)
      Para os portugueses, este desequilíbrio pesa sobre o poder de compra. Para os expatriados, a situação é mais favorável, especialmente se eles trabalham remotamente ou recebem rendimentos estrangeiros. Mas esse contraste cria uma divisão social visível entre os moradores e os recém-chegados, especialmente nas áreas urbanas.

      Um mercado imobiliário sob pressão

      Há vários anos que o mercado imobiliário português está em tensão. A atracção turística, o investimento estrangeiro e a multiplicação dos arrendamentos de temporada fizeram subir os preços, nomeadamente em Lisboa, no Porto e no Algarve.

      Os arrendamentos de longa duração são cada vez mais escassos, as cauções exigidas são mais elevadas e os proprietários privilegiam frequentemente os arrendamentos curtos. Um apartamento de 60 m2 em Lisboa aluga-se agora entre 1.400 e 1.600 €, às vezes mais nos bairros centrais. No Porto, as rendas variam entre 1000 e 1200 €.

      No entanto, existem alternativas: as cidades de Setúbal, Montijo, Braga ou Viana do Castelo oferecem um melhor equilíbrio entre preço e qualidade de vida. O mercado imobiliário permanece interessante, mas exige uma boa preparação e um conhecimento preciso das abordagens locais.

      Procedimentos administrativos por vezes confusos

      Portugal é conhecido pela sua calorosa hospitalidade, mas a sua administração põe muitas vezes à prova a paciência. Obter um número de identificação fiscal (NIF), um certificado de residência ou uma consulta médica pode levar vários dias ou semanas, dependendo da região.

      Os procedimentos variam de cidade para cidade, e ainda há muito a fazer pessoalmente. O site oficial ePortugal.gov.pt facilita algumas formalidades, mas a digitalização ainda não está completa.

      Esta lentidão, tipicamente portuguesa, faz parte do quotidiano. É preciso simplesmente aprender a conviver com ela. Uma forma de adaptação cultural em si!

      Um sistema público de saúde sob tensão

      O Serviço Nacional de Saúde (SNS) garante um bom nível de atendimento, mas sofre com a falta de recursos humanos e materiais. Os prazos para obter uma consulta podem ultrapassar várias semanas, e algumas especialidades médicas estão saturadas.

      Portugal tem cerca de 3,5 médicos por 1000 habitantes, contra 6,5 em França segundo a OCDE. As grandes cidades estão melhor, enquanto as zonas rurais carecem de pessoal médico.

      Muitos residentes optam por um seguro de saúde privado, que permite aceder rapidamente a clínicas modernas e bem equipadas, nomeadamente em Lisboa, Porto e Faro. Este duplo sistema, público e privado, funciona bem, mas supõe um orçamento suplementar a prever nas despesas mensais.

      A barreira da língua e o choque cultural

      Mesmo que uma grande parte dos portugueses fale inglês ou francês, especialmente nas grandes cidades, o idioma continua sendo um desafio. Os documentos oficiais, contratos ou procedimentos administrativos são feitos em português. Não dominar a língua limita, portanto, a autonomia e às vezes impede a integração.

      Além da língua, também é necessário adaptar-se a um ritmo de vida diferente. Os portugueses são conhecidos pela sua calma e sentido do tempo: os encontros começam muitas vezes mais tarde, as lojas fecham em horários irregulares, e os projetos avançam à sua própria velocidade.

      Esse ritmo mais lento pode desestabilizar aqueles que vêm de ambientes mais estruturados, mas também reflete um estilo de vida menos estressante e mais humano. Instalar-se em Portugal é também aprender a lidar com estas pequenas restrições do dia-a-dia.

      Para ver mais claramente, aqui está um resumo dos principais prós e contras da vida em Portugal em 2025.

      As vantagens e desvantagens da vida em Portugal

      Benefícios Desvantagens
      Clima ameno e mais de 300 dias de sol por ano Salários baixos (média 1.250 €/mês) e poder de compra local limitado
      Tributação vantajosa para novos residentes (RNH, estabilidade fiscal) Processos administrativos lentos e desiguais por região
      Sistema de saúde público e privado bem sucedido, seguro privado acessível (40-80 €/mês) Tempos de espera elevados no sistema público de saúde
      Alta segurança e estabilidade política Barreira da língua para procedimentos oficiais
      Conexão de internet rápida (160 Mb/s em média) e infraestrutura moderna Ritmo de vida mais lento, adaptação cultural necessária
      Boas-vindas calorosas e qualidade de vida reconhecida Mercado de arrendamento tenso nas grandes cidades (Lisboa, Porto)
      Estes indicadores confirmam que, apesar do aumento dos preços nas grandes cidades, Portugal continua a ser um dos países mais acessíveis da Europa Ocidental, com um equilíbrio invejável entre custo de vida e qualidade de vida.

      Conselhos práticos e procedimentos de instalação em Portugal

      Mudar-se para Portugal não é só reservar um voo ou encontrar alojamento com vista para o mar. Entre os trâmites administrativos, o sistema de saúde, a escolaridade ou os contratos do dia-a-dia, é melhor avançar com método. Estes são os principais passos para se instalar tranquilamente em Portugal.

      Obtendo o NIF: o primeiro passo necessário

      O NIF (Número de Identificação Fiscal) é a chave para qualquer instalação em Portugal. É o seu número de identificação fiscal, indispensável para alugar uma habitação, abrir uma conta bancária, comprar um bem ou subscrever uma subscrição. Obtém-se num escritório das Finanças mediante apresentação de um passaporte e de um comprovativo de domicílio, ou à distância através de um representante fiscal. Uma vez atribuído, este número irá acompanhá-lo em todos os seus trâmites administrativos. É a primeira pedra da sua nova vida em Portugal.

      Encontrar uma acomodação adequada

      O mercado de arrendamento em Portugal continua a ser dinâmico, especialmente em Lisboa e no Porto, onde a procura é muitas vezes superior à oferta. As rendas podem variar muito de bairro para bairro. As cidades de médio porte oferecem frequentemente um ambiente mais calmo e rendas 30-40% mais baixas do que as grandes metrópoles. É aconselhável começar com um arrendamento temporário antes de assinar um contrato a longo prazo. Plataformas locais como Idealista.pt permitem ter uma visão realista do mercado.

      Abrir uma conta bancária portuguesa

      Mesmo que alguns neo-bancos europeus permitam gerir as suas despesas à distância, dispor de uma conta local simplifica muito os procedimentos. Os principais bancos (Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos, Novo Banco) oferecem ofertas adaptadas aos expatriados. Tenha o seu NIF, um comprovativo de identidade e endereço para a abertura da conta.

      Inscrever-se no sistema de saúde português

      O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é acessível a todos os residentes europeus.
      Uma vez instalado, é necessário solicitar um número de usuário (número de utente) no centro de saúde do seu bairro e escolher um médico de família. Os cuidados públicos são de qualidade, com consultas entre 5 e 15 €.

      Muitos expatriados optam por um seguro de saúde privado (40 a 80 €/mês) para reduzir os tempos de espera. O país oferece um bom equilíbrio entre serviços públicos e privados, garantindo fácil acesso aos cuidados de saúde.

      Educação e sistema escolar português

      Para as famílias expatriadas, o sistema educativo português constitui um verdadeiro ponto forte. O ensino público é gratuito e aberto a todas as crianças residentes, independentemente do seu país de origem. O nível escolar é reconhecido, com professores atentos e uma verdadeira abertura para o internacional. As crianças se integram rapidamente, especialmente quando começam a escola jovem: o aprendizado do português é feito naturalmente, ao longo dos intercâmbios e da vida cotidiana. Para aqueles que preferem um ambiente multilingue, o país conta com uma ampla rede de escolas privadas e internacionais, nomeadamente em Lisboa, Porto, Cascais e no Algarve. Estes estabelecimentos oferecem programas em inglês, francês ou bilíngues, com taxas que variam geralmente entre 400 e 900 € por mês, dependendo do nível e da localização. As famílias também apreciam o ritmo mais flexível dos dias e a importância dada às atividades ao ar livre – reflexo do modo de vida português.

      Obter a residência legal

      Os cidadãos europeus podem permanecer em Portugal até 90 dias sem formalidades. Além disso, deve-se solicitar um Certificado de Registro de Cidadão da União Europeia, emitido pela prefeitura (Câmara Municipal). Este título, válido por cinco anos, permite o acesso à segurança social e aos serviços públicos. Os cidadãos não europeus devem apresentar o seu pedido ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para obter um visto ou uma autorização de residência.

      Gerir os contratos do dia a dia

      Uma vez concluídas as formalidades principais, passa-se aos trâmites do dia a dia. Os fornecedores mais comuns são EDP, Galp, Iberdrola para energia e MEO, NOS, Vodafone para telecomunicações. Os contratos podem ser assinados facilmente online, desde que disponha de um NIF e de uma conta bancária portuguesa. Os custos permanecem acessíveis: entre 25 e 40 € por mês para a Internet de alta velocidade, e cerca de 100 € para as cargas de energia de um apartamento médio.

      Deslocar-se em Portugal

      Portugal beneficia de uma rede de transportes eficiente e bem mantida. Os comboios rápidos Alfa Pendular ligam Lisboa ao Porto em menos de três horas, e os autocarros Rede Expressos ou FlixBus servem todo o território. As auto-estradas são fluidas, mas pagas. O sistema de telepedágio Via Verde facilita os trajetos regulares. A carta de condução europeia é reconhecida, mas recomenda-se que seja registada na IMT após dois anos de residência.

      Integrar-se bem na vida local

      A chave para uma instalação bem sucedida é a abertura. Os portugueses apreciam a simplicidade e a convivialidade: um olá no café da esquina, uma palavra no mercado, uma participação na festa de bairro são muitas vezes suficientes para criar o vínculo. Aprender algumas noções de português facilita muito a integração, embora o inglês seja amplamente compreendido nas grandes cidades. A vida local baseia-se na proximidade e partilha: tomamos o tempo, discutimos, trocamos. Uma vez que os passos são feitos e os primeiros hábitos adotados, vem a etapa mais enriquecedora: criar um link. Porque viver em Portugal não é só instalar-se, é também encontrar o seu lugar numa comunidade acolhedora e solidária. Vejamos agora como os expatriados tecem a sua vida social no quotidiano:

      Portugal não é apenas um destino ensolarado: é um país onde se constroem laços, onde se desacelera, onde se aprende a viver ao seu ritmo. E talvez seja aí, nesta serenidade reencontrada, que reside todo o encanto da vida portuguesa.

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